31/07/2008

Inês



Conhecí a Inês em 2000, e confesso que a 1ª impressão que tive dela não foi a melhor. À primeira vista pareceu-me uma rapariga "convencida e com a mania que era a rainha da turma", entre outras desvirtudes que se vieram a revelar completamente o contrário; aquela 1ª impressão nada correspondeu àquilo que fui descobrindo a partir de 2002, altura em que demos por nós numa turma abaixo da nossa, e em que "forçosamente" tivemos de fazer um trabalho em grupo. Essa foi a primeira pedra do quase já Empire State Building que é a nossa Obra (Amizade).
Algumas curiosidades que fomos descobrindo, foram tantas.... Mas a mais original, é o facto de termos nascido no mesmo dia, mês e ano, quase inédito.
A Inês, é uma moça fantástica, teimosa por natureza, MUITO curiosa, sorridente todos os días excepto de manhã e nos primeiros días depois de me aparecer com um maranhal de ferro entorcidos, ou seja o aparelho; bastante tolerante, mas também compulsiva, por vezes descuidada com coisas bastante importantes (como estar a espera desde Abril para pedir o raio do certificado do Curso), namora já passa de uma década, algo inédito nos días que correm. É uma mulher realizada, corajosa, independente e sobre tudo muito vaidosa.
Da sua vaidade há algo que aprecio muito; é o facto de andar quase diariamente com os seus "Saltos Agulha" a dar-lhe aquele ar de Cat-Woman, ora, não fosse esta a peça de vestuário que mais me "excita" ver numa mulher. Aproveitei este facto para colocar esta imagem (ao lado), para mostrar um modelo do Designer de Calçado mais balado do momento (Jonathan Kelsey), pelo simples facto de "ser o designer exclusivo" dos calçados com que vemos a mais que extrovertida e cocainada Winehouse e de muitas personalidades do estrelato.
Voltando ao tema do post..... Inês é sem dúvida alguma a Number 1, uma best friend, mas sobretudo a minha grande confidente!!!! Adoro-te Mana.

30/07/2008

Divas "Nelly Furtado"



Porque Nelly Furtado?, a 1ª vez que a ouví foi no já longinquo ano de 2000!
Identifiquei-me logo com esta "moça", não tanto pela música, mas talvez por ser, assim como eu, uma Luso-Descendente. Uma coisa que admiro nesta mulher, é o facto de não se esquecer, e de provavelmente ter muito mais orgulho que qualquer um "Portu" tem, em correr-lhe sangue português pelas veias, isto embora tenha nascido num país (Canadá) sem pre-conceitos, muito mais rico e verdadeiramente do 1º Mundo, onde por exemplo os "Gay´s" têm os mesmos direitos que os "Normais", (Casamento entre pessoas do mesmo sexo).
A sua música gradualmente foi evoluindo (para melhor), sendo que o último album, numa versão mais R&B, muito mais jovem e seguindo as tendências "Timbalistas", o "Loose" foi sem dúvida o re-lançamento desta, que do "I´m Like a Bird" num vídeo bastante inocente, passando pelo "Folklore" numa alusão ao mundo Tuga, heis que chegou até "Maneater" ou "Promiscuos", duma maneira bastante mais se(x/n)sual e atrevida. Definitivamente muito melhor.
Apresento-vos aqui uma das minhas músicas preferidas e numa versão remixada do Peter Rauhofer.

23/07/2008

Ser Trolha "A Menina"



Depois de longos anos a secar para poder adquirir o tão desejado Canudo, sim, aquele que dei uns exacerbados 250€ para ficar guardado num tubo à espera de ser aberto de vez enquando para lhe sacudir o pó, heis que dou por mim, não a limpar o pó, mas sim a terra que levo entranhada nos únicos sapatos que me restam, pois os outros já estarão a apodrecer na Lixeira Municipal algures em Oeiras ou Cascais. Pois é, é que até chegar à minha secretária onde trabalho, tenho de passar labirinticamente entre possas, montes de areia, quando não temos de passar obrigatoriamente pelo charco de lama, pois o percurso seco está ocupado por um camião; isto sem antes passar pelo minusculo contentor (e não estivesse eu num mundo de "Machos", está em excibição um poster gigante com imagens quase pornográficas de Senhoras com mamas ao léu, e que muda mensalmente, mas nunca com esse elemento feminino tapado) para "picar os olhos" na intitulada "A Menina dos Olhos", esta menina (máquina) que se queixa quando não acertamos com os olhos no lugar certo e que grita literalmente (AFASTE-SE PARA ESQUERDA, PARA A DIREITA, FIXE OS OLHOS NO CENTRO), mas qual centro se as 7.50 da manhã ainda está toda a gente a tentar acordar, quanto mais acertar no centro da "Menina", sendo que depois de revirar os olhos pra todos os lados menos para o sitio certo, heis que ela volta a gritar (VOCÊ NÃO FOI RECONHECIDO), e inevitavelmente se ouve entre sussurros trolhianos: vai pro´........ Claro que o ritual se repete as 5 da tarde, desta vez não menos complicado de se acertar no centro da "Menina", e muito menos será dificil ouvir a outra, a gritar para acertarmos lá no centro. Acreditem que qualquer día alguem se lembrerá de lhe acertar no centro mas é com o punho!...
Ser "Trolha" tem destas coisas!

22/07/2008

22 de Julho de 2008


A 22 de Janeiro de 2004 (há exactamente 4 anos e meio), deu-se início a algo que estaria longe de imaginar que se poderia tornar realidade tão cedo na minha vida; uma "relação séria" com um Homem. Pois é, mal imaginava eu que aquilo que não acreditava se iria tornar em algo tão forte como o é a minha relação com o J. . São quase 5 anos bem passados, ao lado da pessoa que gosto, e com quem tenho aprendido e crescido muito. Aprendi a lidar com o meu próprio pre-conceito em relação àquilo que sou, a este "ser diferente", assim definido por muitos "normais"; aprendi que é possivel amar-se a alguem igual a nós (h+h, m+m), basta esse sentimento estar connosco e sermos capazes de olhar para o lado oposto do pré-conceito, simplesmente olharmos em frente e para a pessoa de quem gostamos. Obrigado J. por seres paciente, T.Q.Q.J.

"Os Mira" (Los hijos sin Pátria)



Fué en Venezuela que nací en la década de 80´, aquel país rico en Oro Negro (ese de que el mundo global depende para continuar esta grande máquina en la cual nos transformamos y a que llamamos "Globalización") y a que le apedillaron por los países que más dependen de esta matéria, como País del Tercer Mundo. Temprano me dí cuenta que era "diferente" de mis compañeros de Clase. Diferente porque tenia un Apellido poco común para alguien que nació en este País, diferente porque mis Padres no hablaban correctamente el Castellano, y que várias vezes por año se reunian con otros "Portu´s" como que si de un encuentro de una Tribu se tratase, en donde se hablaba, comia y bebia a la buena manera del Emigrante!!... Hasta aí todo normal quando se habla de los "Portu´s" osea aquellos que fueron a ganar su platica para un dia más tarde traersela para el "1er Mundo", pero que en la mayoria de los casos me fuí dando cuenta que vivian obsecados por esa meta! Ahora cuando se habla de los hijos de estos "Portu´s", es que la história muda, y muda porque, mismo que haigamos nacido en ese País, eramos intitulados de"Musiú" o el "Hijo del Portu", y en raras ocasiones considerados verdaderamente Venezolanos.
Pasados 18 años, y en que ingenuamente me consideraba una persona adulta, decidí ir rumbo a un "País del 1er Mundo", y que mejor que irme para aquel en que nacieron mis Padres, Portugal?!. Si, fué en aquel ya lejano año de 1998 que me instalé en Madeira, esa tierra de buenas maneras y buenos costumbres de que tanto aquella "Tribu" de Emigrantes hablaban en sus "Encuentros" durante toda mi infáncia.
Así como en niño entendi rápido que no era igual a mis compañeros de clase, por ser hijo de "Portu´s", rápido tambien ví que en Madeira a los Venezolanos se les intitulaba de "Os Mira", los hijos de aquella o aquel que decidieron Emigrar para Venezuela.
Fué entonces que realmente me consciencializé de una cosa, de que ni allá, ni acá somos hijos de esta o aquella Nación.
Moral de la História: Somos "Los Hijos sin Pátria"